Close

%0 Report
%4 sid.inpe.br/mtc-m21c/2020/07.01.18.02
%2 sid.inpe.br/mtc-m21c/2020/07.01.18.02.19
%T Dinâmica da degradação florestal na região nordeste do Pará - PA
%D 2016
%9 RPQ
%P 33
%A Andrade, Ádanna de Souza,
%A Narvaes, Igor da Silva,
%A Adami, Marcos,
%@affiliation Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
%@affiliation Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
%@affiliation Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
%@electronicmailaddress adanna.andrade@inpe.br
%@electronicmailaddress cristina.forti@inpe.br
%@electronicmailaddress marcos.adami@inpe.br
%I Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
%C São José dos Campos
%K degradação florestal, Pará.
%X A região Amazônica é composta por um mosaico de paisagens, definido tanto pela heterogeneidade dos ecossistemas existentes quanto pela crescente intensificação agropecuária, refletida no uso da terra, na ocupação humana e no desenvolvimento local (Batistella et al., 2008). Desta forma, a dinâmica de ocupação da Amazônia Legal começou a ser investigada de forma sistemática a partir de 1988, com o programa de monitoramento da Amazônia Brasileira por Satélite PRODES (INPE, 1989), o qual tem como premissa a determinação da taxa de desmatamento por corte raso em áreas com dimensões superiores a 6,25 hectares. Como forma de suprir a demanda dos órgãos de fiscalização, em especial o IBAMA, o INPE desenvolveu um programa complementar ao PRODES, denominado DETER (Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real na Amazônia), que utiliza imagens da série MODIS com resolução espacial limitada de 250 m, permitindo a detecção de desmatamentos cujas áreas são superiores a 25 hectares, compensada pelo período de revisita de 2 dias (INPE, 2008), para a emissão de alertas diários. Porém, frente a mudanças no processo de desmatamento da Amazônia, onde em muitas regiões este se dá em áreas cada vez de menor dimensão, foi desenvolvido o programa DETER-B, o qual utiliza imagens do sensor AWiFS e WFI, com resolução espacial de 56 e 60 m, respectivamente, o qual possui a vantagem competitiva em relação ao DETER-A, pois além de mapear o corte raso, fornece informações a respeito do desmatamento com vegetação, degradações, mineração, cicatriz de incêndio florestal e corte seletivo com formato desordenado e geométrico em áreas com dimensão superiores a 6,25 ha (Diniz et al., 2015). Já para o monitoramento da exploração florestal, o INPE vem desenvolvendo um novo programa, denominado de DETEX, utilizado para detectar atividades madeireiras, identificando as diferentes formas de exploração florestal (exploração florestal convencional, em geral com formato desordenado da infraestrutura e corte seletivo com formato geométrico), utilizando imagens da série Landsat, DMC e LISS/ResourceSat (Barbosa et al., 2009; Pinagé, 2011; Guimarães e Gomes, 2012) . No que tange à degradação florestal, o INPE lançou em 2007 o sistema DEGRAD, que mapeia áreas que estão expostas à degradação florestal progressiva, pela exploração predatória de madeira, com ou sem uso de fogo, mas que ainda não foram completamente desmatadas. Este sistema analisa as mesmas imagens de satélite utilizadas pelo projeto Prodes. Segundo o Inpe (2014), o Degrad é uma ferramenta importante para os órgãos de prevenção e combate ao desmatamento, pois permite intervenções em áreas cuja cobertura florestal ainda não foi completamente suprimida e convertida em outros usos como pastagem e culturas agrícolas. Desta forma, estes programas de monitoramento, com suas metodologias específicas, são capazes de estabelecer a real situação da dinâmica de uso e cobertura ocorrentes na região amazônica. As florestas tropicais, principalmente a Amazônia, têm sido ameaçada pelos elevados índices de desmatamento ou corte raso. Embora o desmatamento seja a atividade que mais destrói as florestas, outras interferências antrópicas na floresta, tais como a exploração seletiva de madeira também tem aumentado em frequência e extensão, ocasionando problemas que vão desde a fragmentação da paisagem até a perda de biodiversidade (Asner et al., 2005). A exploração seletiva de madeira de forma insustentável está entre as principais causas da mudança da estrutura florestal. Quando esta intervenção não é realizada de forma planejada, acarreta na redução da capacidade de uma floresta de produzir serviços ecossistêmicos, como armazenamento de carbono e produtos de madeira, devido a mudanças ambientais e antropogênicas severas impostas à estrutura florestal (Thompson et al., 2013). Atualmente, dado a pressão que o bioma sofre, principalmente para a expansão da fronteira agrícola, estas são ocupadas primeiramente para a grilagem de terra e consequente exploração desordenada dos recursos florestais até o seu completo exaurimento. Ligado a isto, modelagens são realizadas com base no uso e ocupação da Terra (Aguiar et al., 2012; Lima et al., 2012) para se obter as tendências e projeções que estas condicionantes poderão acarretar. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é avaliar o processo de conversão florestal, inicialmente com a exploração seletiva, e nos casos em que a taxa de extração de indivíduos é maior do que preconizado pelo manejo florestal, pela degradação por intermédio da remoção do sub-bosque até a completa remoção da vegetação, convertida em corte raso, na região nordeste do Pará.
%@language pt
%3 Andrade_dinamca.pdf
%O Bolsa PIBIC/INPE/CNPq


Close